“No Santos pode acontecer de alguns jogadores saírem porque o nosso time está sempre na vitrine. Por esta razão, a gente não pode descartar saídas de atletas. É difícil trabalhar no Brasil por causa disso. Você não consegue fazer um planejamento para a temporada toda. Ainda mais quando você trabalha numa equipe valorizada, como é a do Santos”, afirmou Muricy, que já sofreu a primeira baixa no grupo, com o retorno de Alan Kardec ao Benfica (Portugal).
O atacante, que estava emprestado ao clube da Vila Belmiro, não terá o seu contrato renovado junto aos Encarnados. Isto porque os santistas desejavam um reempréstimo do centroavante, enquanto o Benfica pretendia arrecadar, pelo menos, 6 milhões de euros com uma transação em definitivo. A cúpula alvinegra considerou o valor acima de suas condições financeiras.
Além de Kardec, o Santos sabe que terá de conviver com o assédio europeu à dupla Paulo Henrique Ganso e Neymar. A intenção da diretoria é de segurar o meia e o atacante, que devem disputar os Jogos Olímpicos de Londres (Inglaterra), no elenco.
O lateral direito Fucile e o volante Arouca também são nomes bem cotados para jogar no Velho Continente. O ala uruguaio está emprestado até o final do ano pelo Porto (Portugal) e uma cláusula contratual prevê até mesmo um retorno ao futebol europeu no meio do ano, caso os Dragões recebam alguma oferta e o clube não tenha possibilidades de cobri-la. Já Arouca também é alvo de sondagens, mas a sua situação é tranquila e uma saída do clube é bastante remota.
No mercado interno, o meia Elano e o centroavante Borges também são constantemente especulados para trocarem de equipe. O primeiro esteve recentemente na mira do Atlético-MG, enquanto o camisa 9 santista foi sondado por Palmeiras e Cruzeiro – o Galo também teria manifestado interesse na sua contratação, meses atrás.
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