segunda-feira, 25 de junho de 2012

Oswaldo admite que agitação nos bastidores atrapalhou o time contra a Ponte

Oswaldo de Oliveira Botafogo Brasileiro

O Botafogo teve uma semana para lá de agitada. Loco Abreu abriu o momento de turbulência ao reclamar da reserva e pedir para deixar o time. Ao mesmo tempo, Herrera e Maicosuel receberam propostas do exterior e negociam a saída. Além de tudo isso, o clube ainda completou na quarta-feira dois meses sem pagar salários. O resultado disso tudo acabou aparecendo dentro de campo: derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta em pleno Engenhão.


Tudo isso ainda vem justamente depois de uma boa vitória por 2 a 1 contra o Internacional, em pleno Beira-Rio. Após a partida, o técnic Oswaldo de Oliveira até disse não conseguir explicar o motivo de tanta oscilação dentro de campo, mas admitiu: toda a agitação fora das quatro linhas acabou atrapalhando e tirando a tranquilidade dos jogadores.

“Essa é a pergunta que eu me faço também (o porquê de tanta oscilação). É uma série de razões que estão muito explícitas. Mas vejo isso também como um fato do futebol. Uma equipe que tem sido muito mexida, que passou nessa semana por vários momentos de turbulência, muita agitação de sai não sai, vem não vem. Essas cosias acabam tirando a tranquilidade, desviando o curso”, disse o treinador.

Neste domingo, o Botafogo saiu atrás no placar e não conseguiu mostrar o poder de reação que teve em outras partidas. O time alvinegro não teve forças em campo para pressionar e furar a retranca armada pela Ponte Preta. Para Oswaldo, duas coisas diferentes acabaram motivando a derrota: insegurança e dificuldade de enfrentar um adversário com a defesa bem armada.

“Nunca tinha visto o Botafogo assim, tão inseguro. Normalmente nós conseguimos virar os nossos jogos, sempre mantendo o equilíbrio. Isso hoje foi muito difícil. Tivemos poucos momentos de segurança, tranquilidade. O time se esforçou, mas não conseguiu. Principalmente porque ficou inseguro à medida que o jogo ia transcorrendo e as coisas não iam dando certo”, analisou.

“Temos tido dificuldades, assim aconteceu contra o Cruzeiro e o Náutico, quando a equipe não sai para nos atacar. Tivemos dificuldade de penetração. Ao contrário de Coritiba, Inter e São Paulo, que são equipes com pode ofensivo e vieram para cima. Temos dificuldades quando ficam com pelo menos cinco jogadores atrás. A Ponte deu dois chutes no nosso gol no segundo tempo. Nós estivemos o tempo todo no campo adversário, mas sem a tranquilidade para furar o bloqueio”, completou.

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