sexta-feira, 25 de maio de 2012

Coritiba e Grêmio jogaram mais do que Palmeiras e São Paulo nas quartas


Paulo Vinícius Coelho

A melhor atuação do meio de semana, pela Copa do Brasil, foi a do Coritiba. Mas não despreze o que fez o Grêmio contra o Bahia. Bela atuação, com marcação pressão e muito jogo pelos lados do campo, principalmente pela direita enquanto Edílson esteve no gramado.

O Coritiba joga no mesmo 4-2-3-1 de Marcelo Oliveira, da campanha de 2011, mas com uma variação. Com as lesões de Rafinha e Tcheco, Éverton Costa joga pela direita, mas se enfia em diagonal. Quando as jogadas nascem da esquerda, aparece como centroavante, junto com Roberto, ex-Avaí.

Destaque para Sérgio Manoel, excelente volante, ex-Mirassol, e para o desempenho de Éverton Ribeiro, como meia centralizado. Renan Oliveira cai pela esquerda e, contra o Vitória, o time cresceu demais com a entrada de Lincoln, pela esquerda.

O Grêmio é o time mais Vanderlei Luxemburgo dos últimos anos, por causa do meio-de-campo em que todos sabem tratar a bola. Fernando tem desempenho excelente como primeiro volante. A ideia de que Vilson poderia virar primeiro volante para liberá-lo não deve vingar. Melhor ter Fernando atrás, retomando a bola e fazendo o primeiro passe com qualidade, Souza e Léo Gago nas meias e Marco Antônio fazendo a ligação para Miralles e Marcelo Moreno.

O time marca no ataque, como Edílson mostrou roubando a bola que originou o primeiro gol.

As semifinais da Copa do Brasil serão equilibradíssimas. Mas pelo que mostraram nas semifinais, Coritiba e Grêmio podem fazer a decisão.

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