Depois de cair três vezes na semifinal, Novak Djokovic finalmente está em uma final de Roland Garros. Nesta sexta-feira, o número 1 do mundo superou o suíço Roger Federer em sets diretos (6-4, 7-5 e 6-3) e enfrentará o hexacampeão em Paris, Rafael Nadal, na grande decisão, no domingo que vem.

Atual campeão dos últimos três Grand Slams (Wimbledon e US Open de 2011 além do Australian Open deste ano), o sérvio pode conquistar o único Major que lhe falta, se igualando a Nadal, Federer e Andre Agassi. Para isso, precisa superar o espanhol, que tenta ser o maior ganhador em Paris.

No entanto, com o título, 'Nole' alcançaria algo que Nadal e Federer não conseguiram: ele pode ser o primeiro a ganhar quatro Grand Slams seguidos desde Rod Laver em 1969.

Djokovic só não chegou à final de Roland Garros em 2011 após derrota para o suíço na semifinal. Antes, ele havia caído em outras duas semifinais, ambas para Rafael Nadal, em 2007 e 2007. Além disso, há seis anos, o sérvio caiu para o espanhol nas quartas em Paris após desistir no terceiro set.

No retrospecto geral, o tenista ibérico leva vantagem sobre o dos Balcãs, 18 a 14. Nos dois únicos jogos disputados nesta temporada em quadras de saibro, Nadal ganhou sem dificuldades: foi campeão sobre o sérvio nos Masters 1000 de Monte Carlo e Roma. Enquanto isso, Djokovic levou o título do Australian Open no começo do ano exatamente contra o espanhol depois de cinco sets.

Já Federer continua sofrendo na mão dos atuais líderes do ranking, mas não pode reclamar das chances que teve contra Djokovic: o campeão de 2009 em Roland Garros quebrou quatro vezes o saque do sérvio, três no segundo set, e chegou a sacar para fechar a parcial, mas desperdiçou.

Além disso, o suíço, maior vencedor de Grand Slams na história (16 títulos, o último deles na Austrália em 2010), teve 46 erros não-forçados durante a semifinal e ajudou o trabalho de Djokovic.