domingo, 14 de abril de 2013

Entrevista - Shaper André Cebola dropa no Ricosurf


Conheça melhor o trabalho do carioca André Cebola, que já fez mais de 21.000 pranchas nos seus 23 anos de experiência na arte de shapear.

A evolução das pranchas, as principais mudanças nos últimos anos para quem faz os foguetes, além da história do shaper, são alguns pontos da entrevista abaixo.

Confira!

Carlos Matias - Como começou sua ligação com o surf?

André Cebola - Minha ligação com o surf começou quando eu tinha 12 anos, em 1985, na Praia do Leme. Foi lá que eu comecei a surfar, no cantão, me apaixonei pelo esporte e nunca mais parei de pegar onda.

E quando decidiu se tornar shaper?

Tomei a decisão de me tornar um shaper quando eu tinha 15 anos de idade. No início eu fazia reparos nas minhas pranchas, mas aos 16 anos eu entrei para uma oficina profissional e aprendi a arte de trabalhar com pranchas.

Daquela época até hoje nunca mais parei, e todos os dias eu busco a evolução no meu trabalho como shaper e empresário.

Você tem ideia de quantas pranchas já shapeou até hoje?

Nos meus 23 anos de trabalho, são 17 anos de parceria com a Hot Buttered, e eu tenho anotado 21.000 shapes, fora os que eu não anotei...

Como você tem visto a evolução da arte de shapear ao longo desses anos?

Nos últimos anos os shapers passaram a criar vários tipos de pranchas, modelos de monoquilhas, biquilhas, quads, com vários tipos de espessura e largura, rabetas diferentes, vários tipos de fundos e com vários tipos de materiais diferentes.

Isso fez a indústria sair um pouco daqueles modelos tradicionais, e agora os surfistas não querem ter apenas uma prancha no quiver, querem ter várias, uma para cada situação. Isso foi fundamental para o esporte dar uma evoluída.

Quais foram as principais mudanças, além da máquina de shaper, para quem produz pranchas de surf?

Acho que na parte de fabricação, a principal mudança foi a volta da resina epóxi, que agora esta muito melhor que há 20 anos. Isso está começando a criar uma outra mentalidade na área de laminação no Brasil, com mais qualidade e um melhor acabamento.

Quais atletas já fizeram parte da sua equipe?

Já fiz pranchas para muitos atletas, como Guilherme Herdy, Marcos Monteiro, Andrea Lopes, Marcos Alonso, Tiago Arraes, Patrick Reis, Pedro Neves, Marcelo Debom, Junior Silveira, Kadu Moliterno, entre vários outros bons surfistas.

André Cebola e o shaper Terry Fitzgerald, dono da HB Austrália. Foto: divulgação

Quando alguém vai fazer uma encomenda com você, quais informações são mais importantes para que a prancha saia mágica?

Na minha opinião, fora o peso x altura, preciso saber o local que ele gosta de surfar, como era a última prancha e os pontos positivos e negativos dela, forma física (principalmente a remada), quantas vezes surfa na semana e mais um grande questionário para ajudar na hora de fazer uma prancha mágica. Isso quando o cliente sabe surfar, mas se for para um iniciante eu já tenho os modelos básicos que sempre dão certo.

Você lançou há pouco tempo sua loja virtual. O que a galera pode ver e comprar nela?

Agora estou com minha loja virtual (http://www.cebolasurfboards.com.br) para facilitar a vida dos meus clientes. Lá nós temos uma grande variedade de pranchas em estoque, acessórios etc.

O cliente vai poder fechar encomendas pelo site ou, se preferir, ir direto a alguma loja física que eu tenha parceria.

Na loja virtual vai ter as informações dos pontos de venda das minhas pranchas, onde o cliente vai poder escolher o lugar mais próximo de casa para comprar os modelos já prontos.

Confira a GALERIA DE FOTOS!

Qual recado você deixa para a gelera do Ricosurf?

Desejo muito surf, paz, saúde, alto astral e go for it!

FONTE: Ricosurf / Por Carlos Matias

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