domingo, 7 de abril de 2013

Mesmo com um a mais, São Paulo engrena só no fim e fica perto de garantir 1ª posição



Depois da decepção na Libertadores no meio de semana, o São Paulo voltou suas atenção para a competição da qual é líder e já tem classificação definida à próxima fase: o Campeonato Paulista. Jogando em Ribeirão Preto, a equipe da capital teve dificuldades, mas superou o Botafogo-SP por 3 a 1 neste domingo, em duelo válido pela 17ª rodada do torneio.
O primeiro gol da partida foi marcado pelo zagueiro Lúcio, aos 28 minutos do segundo tempo, em uma cobrança de falta. O goleiro Rafael Santos falhou no lance e permitiu que a bola entrasse. Aloísio ampliou o placar aos 34 da etapa final. Aos 39 foi a vez de Ademílson balançar as redes para o time do Morumbi. O Botafogo fez seu "gol de honra" já nos acréscimos com Dimba.

A equipe de Ney Franco teve vantagem numérica desde os 21 minutos de jogo, quando Zé Antônio, do Botafogo, foi expulso por falta dura em Douglas. Aos 16 do segundo tempo, André também recebeu seu segundo cartão amarelo e deixou o time da casa com 9 no gramado.

Três minutos depois, o São Paulo ficou com dez homens em campo, já que o lateral Rodrigo Caio levou também seu segundo cartão amarelo.

Com este resultado, o São Paulo vai aos 38 pontos e abre 4 de vantagem para a vice-líder Ponte Preta na ponta do Paulista. Se o clube tricolor vencer o duelo que tem por fazer na competição (nesta semana, contra a União Barbarense), garante a primeira posição.

Já o Botafogo-SP segue com 29 pontos e cai para a sétima colocação.

O jogo

Vindo de derrota que o deixou em situação muito delicada na Copa Libertadores, o São Paulo entrou em campo com uma formação completamente reserva. Únicos titulares no meio de semana a viajar a Ribeirão Preto, Maicon e Aloísio começaram no banco. Nem mesmo Luis Fabiano, suspenso no torneio continental, jogou. Mas por conta de trauma na panturrilha esquerda.

O desenho tático da equipe não mudou, porém. Ney Franco voltou a usar Douglas como meia, uma espécie de dublê de Jadson, que tem tido liberdade para cair para qualquer lado do campo. E a função de servir a dupla de ataque (nesta noite formada por Wallyson e Ademilson) ficou a cargo de Cañete, substituto de Paulo Henrique Ganso.
O argentino tentou comandar o meio-campo são-paulino, mas não conseguiu, diante da marcação homem a homem do Botafogo. Ainda assim, chegou duas vezes com perigo. Aos 19 minutos, recebeu cruzamento de rasteiro de Wallyson e, de frente para o gol, errou tentativa com a perna esquerda. Mais tarde, acionado por Douglas na entrada da área, bateu à direita do gol de Rafael.

Na segunda tentativa de Cañete, o São Paulo já tinha um jogador a mais em campo, porque Zé Antônio, aos 21 minutos, deu um carrinho perigoso em Douglas e foi expulso. Seus companheiros até reclamaram com o árbitro, mas o volante nem isso fez.

Apesar da vantagem numérica, a equipe de Ney Franco não aumentou o trabalho da defesa adversária. Sem valorizar a posse de bola como deveria, abusou de cruzamentos para a área e de passes mal feitos. Do outro lado do campo, Lúcio e Rhodolfo vigiavam o isolado Nunes sem maiores problemas.

O botafoguense só destacou nos minutos finais do primeiro tempo, ao ir para cima de Cañete porque o argentino não colocou bola para fora para atendimento médico a um colega seu. O curioso é que ele próprio não o fez, no mesmo lance. “Eu estava de costas, ninguém me avisou”, justificou o sempre fanfarrão centroavante, prometendo não perder a partida. “Nem que seja na porrada”.

Mas, precavido, Marcelo Veiga não permitiu que ele cumprisse a promessa. Pelo cartão amarelo recebido na confusão, o treinador o tirou no intervalo para por Francis, outro atacante. O novo atacante igualmente não preocupou a retaguarda. Até porque teve que ajudar a marcação, principalmente depois que André recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o Botafogo momentaneamente com dois a menos – momentaneamente porque Rodrigo Caio foi expulso logo depois.

A impressão, contudo, é de que o placar não sairia do zero. O São Paulo chutava pouco a gol. Até que, aos 28 minutos, Lúcio cobrou falta rasteira da intermediária e contou com falha de Rafael para fazer o primeiro. Seis minutos depois, Aloísio (que substituiu Cañete) girou de costas na entrada da área e ampliou a vantagem.
Já entregue, o Botafogo levou o terceiro aos 39 minutos, quando o time da capital igualmente tinha nove jogadores – Maicon deixou o campo lesionado, sem poder ser substituído. 

Ademilson arrancou da meia esquerda, passou por dois marcadores e tocou na saída de

Rafael. No fim, um relaxamento da zaga e um rebote oferecido por Denis permitiu que Dimba descontasse. Só que sem tempo para maior reação.

fonte: google

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