La Bella Itália de Prandelli mereceu vencer o México. Mas os mexicanos não foram tão ruins assim...

A Itália de Cesare Prandelli segue os passos da Espanha e do velho Brasil. Gosta da bola, toca o quanto pode, troca passes, teve 58% do tempo com bola no pé. Também tenta marcar pressão e amassou o México nos primeiros vinte minutos de partida.

Depois, houve momentos em que o México igualou o jogo. A partir do chute na trave de Guardado e até o pênalti sobre Giovanni dos Santos, convertido por Chicharito Hernández, os mexicanos jogaram mais do que mostraram nas partidas mais recentes das Eliminatórias.

Diferença tática, inclusive. Contra a Itália, José Manuel De La Torres não ousou com dois atacantes infiltrados. Trocou De Nigris, titular contra a Costa Rica, por Giovanni dos Santos.

A equipe melhora.

Não a ponto de incomodar a Itália, mas teve também alguns bons momentos na segunda etapa. A diferença técnica da Itália é evidente. A diferença tática também. A Itália tem 15 vice-campeões da Europa, cinco campeões do mundo -- Buffon, Barzagli, Pirlo, De Rossi e Gilardino.

O México titular de hoje tem cinco que atuaram contra o Brasil na final olímpica de Londres.

Na quarta-feira, o Brasil é favorito. Mas é bom controlar as virtudes que o México também tem.
FONTE: ESPN