A seleção do Uruguai está acostumada a enfrentar pelo menos dois rivais superiores tecnicamente: Brasil e Agentina. Quase sempre fazendo jogos difíceis, eventualmente vencendo, lutando de igual para igual. Não à toa a Celeste é campeã da Copa América.
Mas, neste domingo, o Uruguai foi dominado. Contra a Espanha, os sul-americanos mal viram a bola no primeiro tempo e só no fim do jogo, diante de um rival desinteressado, conseguiram bater de frente com os campeões do mundo. O resultado final, de 2 a 1, escondeu muito do que foi o jogo.
Na zona mista, onde os jogadores atendem à imprensa, o capitão uruguaio, Diego Lugano, foi colocado diante de uma pergunta: se o Uruguai faz jogos difíceis contra Brasil e Argentina, por que motivo foi tão dominado pela Espanha?
"Hoje, a Espanha é muito superior a Brasil e Argentina", disse Lugano, antes de fazer elogios à seleção campeã mundial e da Europa.
"Eles têm um conceito tático de manter a posse de bola que nunca se viu no futebol. Eles trocam passes, você se cansa muito correndo sem conseguir recuperar a bola e acaba asfixiado", analisou o zagueiro, que desviou o chute de Pedro no primeiro gol espanhol.
Diego Forlán, camisa 10 uruguaio, que entrou no segundo tempo, assistiu ao banco o domínio dos rivais na primeira etapa. "Foi muito difícil, custava muito para a gente pegar na bola", disse o meia do Internacional.
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Espanha perde para Brasil e Itália no número de passes, mas tem melhor aproveitamento; Sérgio Ramos é o mais 'preciso'
FONTE: ESPN
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