terça-feira, 23 de julho de 2013

Para chegar à final da Libertadores, Atlético-MG contou com mais de R$ 4 mi em doação de torcedores



No discurso do técnico Cuca e dos dirigentes do Atlético-MG, a confirmação da final da Libertadores no Mineirão foi definida como uma recompensa ao apoio oferecido pela torcida na campanha no torneio sul-americano.

Ao contrário dos 23 mil do Independência, serão 62 mil pessoas na nova casa.

"Vamos ter três vezes mais torcedores e isso vai premiar muitos que queriam ir e não podiam", analisou Cuca.

É claro que a ‘contrapartida' com que todos sonham é a conquista inédita da Libertadores, mas a possibilidade de mais atleticanos acompanharem a decisão direto do estádio também é bem-vinda - sobretudo, quando se considera que a torcida doou dinheiro do próprio bolso para a construção do atual time.

Segundo dados levantados pelo ESPN.com.br através de balanços financeiros publicados pelo Galo, foram mais de R$ 4,1 milhões em doações nos últimos anos.

Na conta, não estão incluídos, por exemplo, os mais de R$ 3,8 milhões do projeto de sócio-torcedor da equipe arrecadados na temporada passada.

Os números se referem estritamente ao programa Torcedor-Colaborador, que vigorou durante cinco anos e foi encerrado em 2012 pela atual diretoria. Criado no final de 2006, ele permitia aos torcedores doarem por meio de seus boletos de luz as quantias de R$ 5, R$ 10, R$ 20 e R$ 30 mensais aos cofres do clube. Em troca, ao final de um ano de colaboração, ganhavam um diploma do Atlético-MG.

O projeto foi lançado em parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e chegou a atingir a marca de 17 mil contribuintes, longe dos 800 mil planejados inicialmente pelo antigo presidente Ziza Valadares.

"O projeto Cemig é o mais importante da vida do Atlético-MG. Se o torcedor contribuir, nós vamos ter o maior time do Brasil", chegou a afirmar.

Mesmo depois de assumir o comando do clube, em 2008, Alexandre Kalil o manteve até o ano passado, decidindo por seu fim para dar lugar ao programa Galo na Veia.

A maior parte dos R$ 4,1 milhões foi utilizada no centro de treinamento das categorias de base, permitindo o surgimento de nomes como Bernard.

FONTE: ESPN

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