Marquinhos, provavelmente, é o último legado deixado por Leonardo no Paris Saint-Germain. Com saída marcada para o final da janela de transferências, em agosto, o anúncio da contratação do zagueiro brasileiro de 35 milhões de euros (aproximadamente R$ 101 milhões) fecha o ciclo do tetracampeão mundial como dirigente na equipe francesa. Durante os dois anos na função, um país se tornou o principal ‘sacolão' para o milionário time de Paris se reforçar em busca do topo da Europa: a Itália.
Desde que junho de 2011, quando assumiu o cargo de dirigente no PSG, Leonardo comandou o gasto de 272,4 milhões de euros (quase R$ 800 milhões) no futebol italiano, já contabilizando a transferência de Marquinhos. O dinheiro pago pelo clube parisiense, com o aval do negociador brasileiro, serviu para aliviar a crise financeira enfrentada por alguns dos times nos últimos anos.
Somados a Thiago Silva e Ibrahimovic, outros dois nomes que chamavam a atenção no futebol italiano desembarcaram em Paris no início das duas últimas temporadas. No Palermo, o PSG pagou a alta bagatela de 42 milhões de euros (R$ 123 milhões) para comprar o argentino Javier Pastore em 2011. Já no Napoli, no ano passado, Ezequiel Lavezzi deixou a Itália rumo a Paris por 26 milhões (R$ 76 milhões).
A cidade de Nápoles recebeu até o momento a maior venda deste mercado, e justamente em um negócio sob o comando do cartola brasileiro. Além de Lavezzi há um ano, o clube acabou obrigado a se desfazer de Edinson Cavani neste verão. Leonardo convenceu os chefes árabes do PSG a quitar a multa rescisória do atacante uruguaio: 64 milhões de euros (R$ 187 milhões).
Com o dinheiro dos sul-americanos, o Napoli já acertou com seis nomes somente para esta temporada, como o goleiro brasileiro Rafael (ex-Santos), o meia Callejón, ex-Real Madrid, e Dries Mertens, antigo jogador do PSV, da Holanda.
Na Itália, Leonardo também buscou jogadores mais experientes como Thiago Motta, da Inter de Milão (11,5 milhões de euros, R$ 33 milhões), e Mohammed Sissoko, da Juventus (7 milhões de euros, R$ 20 milhões); e revelações como Marco Verratti, do Pescara (12 milhões de euros, R$ 35 milhões), e Jéremy Ménez, da Roma, (8 milhões de euros, R$ 23 milhões). O goleiro Sirigu, também da Roma, fecha a lista do ‘sacolão' de Leonardo somando o custo de 3,9 milhões de euros (R$ 11 milhões).
Confira o saldo dos italianos beneficiados pelas ações de Leonardo (valores aproximados):
Napoli: 90 milhões de euros (R$ 264 milhões)
Milan: 63 milhões de euros (R$ 184 milhões)
Roma: 46,9 milhões de euros (R$ 137 milhões)
Palermo: 42 milhões de euros (R$ 123 milhões)
Pescara: 12 milhões de euros (R$ 35 milhões)
Inter: 11,5 milhões de euros (R$ 33 milhões)
Juventus: 7 milhões de euros (R$ 20 milhões)
FONTE: ESPN
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