segunda-feira, 15 de julho de 2013

Em caminhada até final, Atlético-MG deixa tabu religioso de lado e recebe até pastor


Cuca se ajoelhou, ‘abraçou' a Nossa Senhora estampada em sua camiseta e desmoronou na mesma velocidade com que Victor defendia a cobrança de pênalti de Maxi Rodríguez.

O treinador, enfim, chegava a uma final de Libertadores depois de ter ficado no quase em 2004 com o São Paulo. Com dois títulos mineiros e um vice-campeonato brasileiro em praticamente dois anos de trabalho no Atlético-MG, ele vive agora a expectativa pelo título mais marcante de sua carreira.

Ao entrar na sala de imprensa, na última quarta-feira, acompanhado pelo assessor Domênico Bhering, o comandante demorou a sorrir.

Sorriu quando perguntado se havia carregado a bola da classificação para o vestiário.

"Dessa vez, eu esqueci", respondeu.

A pergunta tem razão de ser. A reta final da campanha atleticana na Libertadores tem deixado evidente a fé do treinador, que não se nega a comentar o assunto e, mais de uma vez em suas entrevistas, se referiu ao papel da religião em seu sucesso na temporada.

Cuca e a camisa de Nossa Senhora contra o Newell's

"Dei um descanso para ela (Nossa Senhora) nos últimos jogos, mas hoje (quarta-feira) tinha de vir comigo. Acredito muito em sorte. Quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho. A gente não torce contra o adversário, a gente torce para o nosso jogador defender e agente ganhar. Nossa Senhora está sempre comigo. Foi também que nos levou hoje", afirmou.

Na noite que antecedeu o confronto decisivo com o Newell's Old Boys, no estádio Independência, o jantar do elenco foi marcado, inclusive, pela presença de um pastor na Cidade do Galo, centro de treinamento do clube. Através de sua conta na rede social Twitter, Welberte Martins, responsável pelo culto, registrou o momento.

FONTE: ESPN

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