terça-feira, 14 de maio de 2013

A convocação tem o que nunca faltou a Felipão: coragem!


Ninguém tem certeza absoluta se a convocação da seleção brasileira sem uma cabeça pensante no meio-de-campo, um entre Kaká e Ronaldinho Gaúcho, levará à montagem do time.
Ninguém tem certeza também se Ronaldinho no time faria diferença.
Nem Felipão.
Eu, por exemplo, julgo há tempos que Kaká fazia mais sentido numa seleção tão jovem, por chamar para si a responsabilidade. Numa entrevista, tira a pressão de Neymar, de Lucas, de Oscar. Os garotos de 21 anos (Lucas ainda não completou) têm talento de sobra, mas pela idade são mais talhados para fazer pensar em 2018. Não em ganhar 2014.

Ronaldinho se recolhe mais a seu campo, chama menos a atenção nas entrevistas, tira menos pressão dos garotos. Mas daria experiência em campo. Em tese.

Como se percebeu na entrevista coletiva, Felipão não acha essa experiência necessária.
Em 2002, também não achava.

Eram apenas seis jogadores com experiência em Copa do Mundo no grupo de 23 que viajou à Ásia. São apenas quatro agora, entre os que vão disputar a Copa das Confederações.
Hoje, como naquele período, Felipão apostou em sua única certeza, a de que vai olhar no espelho, no sucesso ou no fracasso, e saber que tomou a decisão que sua consciência mandou.

Em teoria, um time com garotos de 21 anos, como Oscar, Neymar e Lucas, mesmo reforçados por Fred, Thiago Silva e Júlio César, é talhado para ganhar em 2018.
Mas Felipão já surpreendeu mais com times piores.
FONTE: ESPN

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