Pré-marcada para 16 de abril, as eleições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esfriaram nos últimos dias, desde quando a oposição anunciou seu candidato, Francisco Novelletto, presidente da Federação do Rio de Grande do Sul, e não Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians. Enquanto a turma da situação vive clima de "já ganhou", parte dos "rebeldes" tenta articular um novo plano para ter mais chances no dia D.
Para disputar a vaga de José Maria Marin, presidente da entidade, é preciso formalizar uma chapa que tenha o apoio de cinco clubes da Série A e de oito federações. O problema é que como Marco Polo Del Nero é o favorito para a sucessão do cargo tem sido difícil conseguir dirigentes que queiram se comprometer com alguém que, em tese, vai perder a briga, especialmente pelo receio de retaliações, políticas e financeiras, no futuro.
Com esse cenário, a oposição tem discutido internamente a possibilidade de ter um candidato no dia das eleições mesmo que não consiga as assinaturas necessárias e, nesse cenário, o nome de Andrés Sanchez pode voltar a aparecer. Para essa estratégia, o grupo se apoia em alguns elementos:
1) O voto na eleição da CBF é secreto;
2) O grupo de "rebeldes" confia que a rejeição de Del Nero é grande nos bastidores...
3) ...e que ninguém vai assumir isso no papel, antes da eleição, mas que na hora do voto, tudo pode acontecer.
Para levar um candidato no dia da eleição sem as assinaturas necessárias, o que não é permitido pelo estatuto da CBF, os rebeldes apostam na Justiça comum, e há jurisprudência para isso. Em 2007, Francisco Horta, ex-presidente do Fluminense, conseguiu uma liminar um dia antes da eleição da federação carioca e disputou a vaga para presidente com Rubens Lopes, que já era e continua no cargo até hoje.
FONTE: ESPN
Nenhum comentário:
Postar um comentário